quarta-feira, 29 de abril de 2020

IDEIAS PRELIMINARES


Introdução
As relações entre cinema e história sempre intrigaram e instigaram os envolvidos com esses dois campos da cultura, desde o momento em que o fenômeno cinematográfico nasceu. Ao longo do século que se seguiu à invenção do cinema, não foram poucas as tentativas para apreender a extensão que estas relações alcançam. No entanto, até hoje não é possível dimensioná-las satisfatoriamente, tampouco avançou-se muito sobre em que consiste a magia da exibição de um filme para um público. Isso não significa que, no século do cinema, não se tenha especulado muito a respeito.
Os trabalhos sobre o tema são muito diversos, mas, em geral, tendem a privilegiar uma de suas dimensões, a fim de contornar dificuldades: investiga-se a linguagem, a produção, a recepção ou alguns desses elementos conjugados. Há também estudos sobre estilos, gêneros, diretores, teorias do cinema. Mesmo assim, o universo de dúvidas é desproporcionalmente maior do que o de certezas. O problema das relações entre história e cinema permanece, pois, como grande desfio na atualidade.
Nesse sentido, são necessários esclarecimentos prévios quanto às noções e argumentos que devem orientar o trabalho. Herdeira da tradição que toma o fenômeno “cinema” em viés antropológico, exploramos uma articulação das teses de distintos campos de conhecimento, tomando como referências diversas reflexões teóricas e pesquisas das ciências humanas – todos, no entanto, forjados segundo uma gênese teórica comum, como veremos. Alguns deslocamentos conceituais são também exigidos para que possamos nos aproximar desse que é um objeto tão importante, como complexo e instigante.

APRESENTAÇÃO



Cara/os leitoras/es, saudações!

Sou o professor Roberto Abdala, doutor em História (UFMG) e mestre em Educação (UFMG). 
Leciono História há 40 anos – no Ensino Básico desde 1981 e no Ensino Superior desde 2001 e na História da UFG, desde 2011. Minha apresentação tem a intenção de demonstrar que não sou um aventureiro ou diletante como é frequente na Internet, mas um profissional.
Como o texto é voltado para alunas/os e professoras/es de História, mas, é divulgado em uma mídia popular e simples, optei por expor as ideias de forma mais ligeira e sem profundar muito em questões teóricas. Mas, ao contrário de muitos animadores de auditório que se autointitulam especialistas e até filósofos, o leitor sempre vai encontrar as referências teóricas e/ou empíricas que sustentam meus argumentos nos artigos e/ou livros que indico como referência.

Boa leitura!!!
PS: Sobretudo, divirtam-se!!!